Elo Perdido

Elo Perdido

Quando se ouve falar de elo perdido, duas coisas saltam à mente, uma delas é aquele antigo seriado dos anos setenta de uma família, os Marshals, que caem em um mundo repleto de dinossauros e um hominídeo chamado Tchaca. Outra coisa que vem à cabeça é o filme Elo Perdido com Will Ferrell que foi inspirado no antigo seriado, mas que, a única coisa que tem em comum é alguns nomes e nada mais. Se não assistiu, eis a dica.

Isso tipo de assunto é algo que, querendo ou não é uma preocupação para todos os cientistas e estudiosos que tentam datar o principio da existência do conhecido ser humano, claro, não podemos descartar as teses de Darwin a respeito da evolução da espécie, contudo, atualmente escavações trouxeram a luz de nosso século restos mortais de seres bem próximos de nossa formação.

Em 1974, na Etiópia, foi descoberto restos de uma forte candidata ao ser humano mais antigo já encontrado, como nós seres humanos não conseguimos ficar sem dar nome a nada que descobrimos, decidiram fazer uma homenagem aos The Beatles chamando o fóssil da mulher encontrada de Lucy, por causa da música Lucy in the Sky with Diamonds, um nome meio complicado para se dar a um achado tão importante, já que alguns fontes acreditam que a música foi inspirada em uma viagem de ácido, uma droga bem famosa naquela época.

Segundo os estudos feitos nos ossos de Lucy foi possível estimar que viveu cerca de 3,2 milhões de anos atrás, possuía uma estatura inferior a um metro e seu cérebro era de dimensões pequenas. Depois de exaustivos estudos, Lucy, um nome bem simples, acabou ganhando um nome cientifico, para ficar mais chique, Austalopithecus Afarensis, e como perceberam, por isso que a chamaram de Lucy, que até alguns anos era conhecido como a vovó de toda a humanidade.

Mas em 1992, Lucy perdeu a vaga para outro achado extremamente importante, desta vez, não deram nenhum nome simples para nós, simples mortais. Este achado é conhecido pelos cientistas como Ardipithecus Ramidus, também encontrado na Etiópia, que viveu há 4,4 milhões de anos.

Velho não? Mas, como tudo tem um, mas e como nós, seres humanos sempre continuamos cavando, cavando e cavando. No ano de 2002, a equipe de arqueologia liderada por Michel Brunet encontraram um crânio, três dentes e uma mandíbula de 7 milhões de anos. Esse fóssil trouxe ao mundo uma nova espécie, ou seja, mais um nome difícil para complicar a vida dos estudantes, Sahelanthropus Tchadensis, foi encontrado na República de Chade. Essa nova descoberta recebeu o carinhoso apelido, Tomaï que no idioma goran significa esperança de vida.

Esse fóssil possui algumas características que aproximam demais ao chipanzé, parte frontal do crânio achatada, de estatura estimada entre 1,15 e 1,25m, infelizmente, como não foi encontrado outras partes, não foi possível descobrir como esses seres costumavam se locomover. Mas, segundo outros estudiosos essa descoberta está mais próximo do gorila.

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