Coluna Prestes

Coluna Prestes

Esse movimento militar era contrário à República Velha.

A Coluna Prestes foi um movimento militar de oposição à República Velha. O movimento começou em abril de 1925 e foi liderado por tenentistas que eram contrários ao sistema de oligarquias e ao governo do presidente Artur Bernardes.

A Coluna Prestes durou de 1925 a 1927. O movimento tinha como objetivo destituir o presidente e colocar em prática uma reforma da ordem social e econômica do Brasil.

Os líderes da Coluna Prestes também exigiam a nacionalização de empresas estrangeiras e a criação de novas leis trabalhistas. Durante o movimento grandes marchas tomaram conta das ruas do país.

O movimento causou um desconforto ao governo, levando a uma perseguição militar dos combatentes. Ainda assim, a Coluna Prestes durou cerca de 30 meses, percorrendo todo o país.

Esse movimento de oposição aconteceu num período em que o Brasil vivia sob o domínio das oligarquias rurais. O primeiro levante militar do movimento aconteceu no Rio de Janeiro.

As rebeliões também aconteceram em São Paulo e no Rio Grande do Sul. O movimento ganhou esse nome em homenagem a Luís Carlos Prestes, militar que organizava a rebelião no sul do Brasil. Prestes ganhou destaque e ficou conhecido como “O cavaleiro da esperança”.

Em abril de 1925, a frente revolucionária paulista, liderada por Miguel Costa, e a gaúcha, liderada por Luís Carlos Prestes, se encontraram em Foz do Iguaçu e deram mais força ao movimento.

A Coluna Prestes reuniu cerca de 1500 homens e percorreu 25.000 quilômetros, passando por 11 estados do Brasil. O movimento pedia o apoio popular contra o governo, mas evitava confrontos diretos com as tropas.

A intenção do grupo era promover comícios e manifestos para denunciar a política do país. A Coluna Prestes foi o primeiro passo para a Revolução de 1930.

O movimento da Coluna Prestes só acabou em fevereiro de 1927, na Bolívia. O fim da rebelião resultou no exílio de muitos combatentes. Luís Carlos Prestes ficou exilado na Rússia e, depois, voltou ao Brasil para fundar o PCB – Partido Comunista Brasileiro.

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