Fundo de Financiamento Estudantil

Fundo de Financiamento Estudantil

O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) foi criado em 1999 durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, e ampliado no governo seguinte de Luís Inácio da Silva (Lula), sendo sucessor do Crédito Educativo, que também atendeu milhares de estudantes.

O programa foi reformulado pela Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, e é um programa do Ministério da Educação que financia cursos superiores não gratuitos com avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).

O Fies atende milhões de jovens brasileiros que têm interesse em cursar uma graduação nas diversas Instituições de iniciativa particular de todo o País. O Programa vem passando por diversas reestruturações ao longo dos anos e no atual governo, ele apresentou modificações substanciais.

O motivo para as mudanças, de acordo com o Ministério da Educação, é a alta inadimplência, que tem alcançado quase 50%, e tem gerado enormes rombos aos cofres públicos, o que poderá inviabilizar o programa de financiamento.

Acesse as principais mudanças referentes ao Fies que serão implementadas e as modalidades de financiamento que serão criadas. Elas objetivam atender aos jovens carentes em diferentes escalas de renda.

Critérios para inscrição junto ao Fies

Conforme edital do Fies, que é lançado a cada edição do Programa, os pré-requisitos para os candidatos interessados são:

– Ser de família com renda familiar bruta de no máximo três salários mínimos por pessoa;
– Ter prestado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010; além de possuir média das notas nas provas igual ou superior a 450, e não ter zerado a redação.

Modalidades Fies: Público e Privado que serão implantados em 2018

Conforme informações do MEC, a partir de 2018 haverá duas modalidades principais para o Fies:

– Fies Público: renda familiar de até três salários mínimos, terá o FG-Fies como garantidor, cujo valor será corrigido pela inflação e taxa de juro real zero.
– Fies Privado: renda familiar de até cinco salário, com recursos do Fundo de Desenvolvimento Nacional do Norte, Nordeste e Centro-oeste. As taxas de juros serão fixadas pelos bancos e terá variação de acordo com cada estudante.
A proposta para 2018 será o oferecimento de 300 mil vagas para o próximo ano, sendo 100 mil financiadas pelo governo, com juros zero.

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